quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Cristo, Rei dos reis.QUAS PRIMAS DEL SUMO PONTÍFICE PÍO XI SOBRE LA FIESTA DE CRISTO REY. LETTERA ENCICLICA QUAS PRIMAS SULLA REGALITÁ DI CRISTO. PIO PP. XI .QUAS PRIMAS ENCYCLICAL OF POPE PIUS XI ON THE FEAST OF CHRIST THE KING. QUAS PRIMAS LETTRE ENCYCLIQUE DE SA SAINTETÉ LE PAPE PIE XI DE L'INSTITUTION D'UNE FÊTE DU CHRIST-ROI. JESUCRISTO, SOBERANO SEÑOR Y REY DE LOS REYES


Cristo, Rei dos reis.QUAS PRIMAS DEL SUMO PONTÍFICE PÍO XI SOBRE LA FIESTA DE CRISTO REY. LETTERA ENCICLICA QUAS PRIMAS SULLA REGALITÁ DI CRISTO. PIO PP. XI .QUAS PRIMAS ENCYCLICAL OF POPE PIUS XI ON THE FEAST OF CHRIST THE KING. QUAS PRIMAS LETTRE ENCYCLIQUE DE SA SAINTETÉ LE PAPE PIE XI DE L'INSTITUTION D'UNE FÊTE DU CHRIST-ROI. JESUCRISTO, SOBERANO SEÑOR Y REY DE LOS REYES

Cristo, Rei dos reis : O Reino de Cristo está neste mundo, e é neste mundo que Nosso Senhor deve reinar. O Papa Pio XI, quando instituiu a festa de Cristo Rei na encíclica Quas Primas, disse que a realeza de Cristo contém uma tríplice potestade: no campo espiritual, no campo temporal, e no campo dos indivíduos e da sociedade. Nosso Senhor não é meramente um rei espiritual: o Seu império inclui também as realidades temporais, os indivíduos e as sociedades. Negar-Lhe estas é negar-Lhe a realeza! Escrevia Pio XI em 1925: “Não se recusem, portanto, os governantes das nações a darem por si mesmos e pelo povo demonstrações públicas de veneração e de obediência ao Império de Cristo, se querem conservar incólume sua autoridade e fazer a felicidade e a fortuna de sua pátria” – o quanto são atuais estas exortações!

Ergo rex es tu?
[Evangelium secundum Ioannem XVIII, 37]
Sim. Nosso Senhor é Rei. Aquele de quem zombaram e escarneceram, Aquele que foi entregue aos judeus porque o Seu Reino não era deste mundo, do alto do Calvário revestiu-Se de majestade. Rei dos Judeus, simplesmente, como Lhe chamaram? Não! Rei dos reis, e Senhor dos senhores. Rei do Universo.
Como pode Cristo ser Rei do Universo, se Ele disse a Pilatos que o Seu Reino não era deste mundo? Não é deste mundo, explica Santo Agostinho na catena aurea, porque não provém da raça degenerada de Adão. No entanto, está neste mundo, porque “foi feito um Reino, [que] já não [é] deste mundo, de todo aquele que foi regenerado em Cristo”. Apesar de não ser deste mundo, é neste mundo que o Reino de Cristo deve resplandecer. Nosso Senhor não disse, de Seu Reino, que “não está aqui, porque o Seu Reino está aqui até o fim dos tempos (…) não é daqui; no entanto, peregrina neste mundo”.
O Reino de Cristo está neste mundo, e é neste mundo que Nosso Senhor deve reinar. O Papa Pio XI, quando instituiu a festa de Cristo Rei na encíclica Quas Primas, disse que a realeza de Cristo contém uma tríplice potestade: no campo espiritual, no campo temporal, e no campo dos indivíduos e da sociedade. Nosso Senhor não é meramente um rei espiritual: o Seu império inclui também as realidades temporais, os indivíduos e as sociedades. Negar-Lhe estas é negar-Lhe a realeza! Escrevia Pio XI em 1925: “Não se recusem, portanto, os governantes das nações a darem por si mesmos e pelo povo demonstrações públicas de veneração e de obediência ao Império de Cristo, se querem conservar incólume sua autoridade e fazer a felicidade e a fortuna de sua pátria” – o quanto são atuais estas exortações!
Mas o Vigário de Cristo não foi ouvido, e a realeza de Nosso Senhor não é reconhecida. No entanto, Ele é rei! Já uma vez na História, diante de Pilatos, não Lhe reconheceram a Majestade; ao contrário, zombaram d’Ele. Hoje, Nosso Senhor está de novo no pretório; hoje, mais uma vez, zombam e escarnecem d’Ele. No entanto – iterum dico – Ele é Rei. Esforcemo-nos para que Nosso Senhor reine. Em nossas vidas, primeiramente, e daí para a sociedade. Esforcemo-nos para expandir o reinado de Nosso Senhor, a fim de oferecer-Lhe o que Lhe pertence por direito. Cantemos, do fundo da alma, o Christus vincit, Christus regnat, Christus imperat!– e rezemos para que esta verdade resplandeça diante dos povos e nações. Há de resplandecer. Sim, o nosso Deus é Rei. Alegremo-nos com isso, e esforcemo-nos por sermos bons súditos. Que Ele reine. Heri, Hodie et Semper.

DE:http://www.deuslovult.org/2009/11/23/cristo-rei-dos-reis/
christusrex
CARTA ENCÍCLICAQUAS PRIMAS
DEL SUMO PONTÍFICE
PÍO XI
SOBRE LA FIESTA DE CRISTO REY


En la primera encíclica, que al comenzar nuestro Pontificado enviamos a todos los obispos del orbe católico, analizábamos las causas supremas de las calamidades que veíamos abrumar y afligir al género humano.
Y en ella proclamamos Nos claramente no sólo que este cúmulo de males había invadido la tierra, porque la mayoría de los hombres se habían alejado de Jesucristo y de su ley santísima, así en su vida y costumbres como en la familia y en la gobernación del Estado, sino también que nunca resplandecería una esperanza cierta de paz verdadera entre los pueblos mientras los individuos y las naciones negasen y rechazasen el imperio de nuestro Salvador.
La «paz de Cristo en el reino de Cristo»
1. Por lo cual, no sólo exhortamos entonces a buscar la paz de Cristo en el reino de Cristo, sino que, además, prometimos que para dicho fin haríamos todo cuanto posible nos fuese. En el reino de Cristo, dijimos: pues estábamos persuadidos de que no hay medio más eficaz para restablecer y vigorizar la paz que procurar la restauración del reinado de Jesucristo.
2. Entre tanto, no dejó de infundirnos sólida, esperanza de tiempos mejores la favorable actitud de los pueblos hacia Cristo y su Iglesia, única que puede salvarlos; actitud nueva en unos, reavivada en otros, de donde podía colegirse que muchos que hasta entonces habían estado como desterrados del reino del Redentor, por haber despreciado su soberanía, se preparaban felizmente y hasta se daban prisa en volver a sus deberes de obediencia.
Y todo cuanto ha acontecido en el transcurso del Año Santo, digno todo de perpetua memoria y recordación, ¿acaso no ha redundado en indecible honra y gloria del Fundador de la Iglesia, Señor y Rey Supremo?

LETTERA ENCICLICA QUAS PRIMAS SULLA REGALITÁ DI CRISTO. PIO PP. XI :tutti debbono riconoscere che è necessario rivendicare a Cristo Uomo nel vero senso della parola il nome e i poteri di Re; infatti soltanto in quanto è Uomo si può dire che abbia ricevuto dal Padre la potestà, l'onore e il regno [2], perché come Verbo di Dio, essendo della stessa sostanza del Padre, non può non avere in comune con il Padre ciò che è proprio della divinità, e per conseguenza Egli su tutte le cose create ha il sommo e assolutissimo impero.

http://www.sehaisetediluce.it/cristo_re.jpg
LETTERA ENCICLICAQUAS PRIMAS
AI VENERABILI FRATELLI PATRIARCHI
PRIMATI ARCIVESCOVI VESCOVI
E AGLI ALTRI ORDINARI
AVENTI CON L’APOSTOLICA SEDE
PACE E COMUNIONE:
SULLA REGALITÁ DI CRISTO.
PIO PP. XI
VENERABILI FRATELLI
SALUTE E APOSTOLICA BENEDIZIONE


Gesù Cristo è Re
Gesù Cristo Re delle menti, delle volontà e dei cuori
Da gran tempo si è usato comunemente di chiamare Cristo con l'appellativo di Re per il sommo grado di eccellenza, che ha in modo sovraeminente fra tutte le cose create. In tal modo, infatti, si dice che Egli regna nelle menti degli uomini non solo per l'altezza del suo pensiero e per la vastità della sua scienza, ma anche perché Egli è Verità ed è necessario che gli uomini attingano e ricevano con obbedienza da Lui la verità; similmente nelle volontà degli uomini, sia perché in Lui alla santità della volontà divina risponde la perfetta integrità e sottomissione della volontà umana, sia perché con le sue ispirazioni influisce sulla libera volontà nostra in modo da infiammarci verso le più nobili cose. Infine Cristo è riconosciuto Re dei cuori per quella sua carità che sorpassa ogni comprensione umana (Supereminentem scientiae caritatem [1]) e per le attrattive della sua mansuetudine e benignità: nessuno infatti degli uomini fu mai tanto amato e mai lo sarà in avvenire quanto Gesù Cristo.
Ma per entrare in argomento, tutti debbono riconoscere che è necessario rivendicare a Cristo Uomo nel vero senso della parola il nome e i poteri di Re; infatti soltanto in quanto è Uomo si può dire che abbia ricevuto dal Padre la potestà, l'onore e il regno [2], perché come Verbo di Dio, essendo della stessa sostanza del Padre, non può non avere in comune con il Padre ciò che è proprio della divinità, e per conseguenza Egli su tutte le cose create ha il sommo e assolutissimo impero.

QUAS PRIMAS ENCYCLICAL OF POPE PIUS XI ON THE FEAST OF CHRIST THE KING: It has long been a common custom to give to Christ the metaphorical title of "King," because of the high degree of perfection whereby he excels all creatures. So he is said to reign "in the hearts of men," both by reason of the keenness of his intellect and the extent of his knowledge, and also because he is very truth, and it is from him that truth must be obediently received by all mankind. He reigns, too, in the wills of men, for in him the human will was perfectly and entirely obedient to the Holy Will of God, and further by his grace and inspiration he so subjects our free-will as to incite us to the most noble endeavors. He is King of hearts, too, by reason of his "charity which exceedeth all knowledge." And his mercy and kindness[1] which draw all men to him, for never has it been known, nor will it ever be, that man be loved so much and so universally as Jesus Christ. But if we ponder this matter more deeply, we cannot but see that the title and the power of King belongs to Christ as man in the strict and proper sense too. For it is only as man that he may be said to have received from the Father "power and glory and a kingdom,"[2] since the Word of God, as consubstantial with the Father, has all things in common with him, and therefore has necessarily supreme and absolute dominion over all things created.


http://www.inxl6.org/img/photos/e26a2256df3d67ac97ecaa70b15f44a3.jpg
QUAS PRIMAS
ENCYCLICAL OF POPE PIUS XI
ON THE FEAST OF CHRIST THE KING
TO OUR VENERABLE BRETHREN THE PATRIARCHS, PRIMATES,
ARCHBISHOPS, BISHOPS, AND OTHER ORDINARIES
IN PEACE AND COMMUNION WITH THE APOSTOLIC SEE.
Venerable Brethren, Greeting and the Apostolic Benediction.

In the first Encyclical Letter which We addressed at the beginning of Our Pontificate to the Bishops of the universal Church, We referred to the chief causes of the difficulties under which mankind was laboring. And We remember saying that these manifold evils in the world were due to the fact that the majority of men had thrust Jesus Christ and his holy law out of their lives; that these had no place either in private affairs or in politics: and we said further, that as long as individuals and states refused to submit to the rule of our Savior, there would be no really hopeful prospect of a lasting peace among nations. Men must look for the peace of Christ in the Kingdom of Christ; and that We promised to do as far as lay in Our power. In the Kingdom of Christ, that is, it seemed to Us that peace could not be more effectually restored nor fixed upon a firmer basis than through the restoration of the Empire of Our Lord. We were led in the meantime to indulge the hope of a brighter future at the sight of a more widespread and keener interest evinced in Christ and his Church, the one Source of Salvation, a sign that men who had formerly spurned the rule of our Redeemer and had exiled themselves from his kingdom were preparing, and even hastening, to return to the duty of obedience.
2. The many notable and memorable events which have occurred during this Holy Year have given great honor and glory to Our Lord and King, the Founder of the Church.
3. At the Missionary Exhibition men have been deeply impressed in seeing the increasing zeal of the Church for the spread of the kingdom of her Spouse to the most far distant regions of the earth. They have seen how many countries have been won to the Catholic name through the unremitting labor and self-sacrifice of missionaries, and the vastness of the regions which have yet to be subjected to the sweet and saving yoke of our King. All those who in the course of the Holy Year have thronged to this city under the leadership of their Bishops or priests had but one aim - namely, to expiate their sins - and at the tombs of the Apostles and in Our Presence to promise loyalty to the rule of Christ.
4. A still further light of glory was shed upon his kingdom, when after due proof of their heroic virtue, We raised to the honors of the altar six confessors and virgins. It was a great joy, a great consolation, that filled Our heart when in the majestic basilica of St. Peter Our decree was acclaimed by an immense multitude with the hymn of thanksgiving, Tu Rex gloriae Christe. We saw men and nations cut off from God, stirring up strife and discord and hurrying along the road to ruin and death, while the Church of God carries on her work of providing food for the spiritual life of men, nurturing and fostering generation after generation of men and women dedicated to Christ, faithful and subject to him in his earthly kingdom, called by him to eternal bliss in the kingdom of heaven.
5. Moreover, since this jubilee Year marks the sixteenth centenary of the Council of Nicaea, We commanded that event to be celebrated, and We have done so in the Vatican basilica. There is a special reason for this in that the Nicene Synod defined and proposed for Catholic belief the dogma of the Consubstantiality of the Onlybegotten with the Father, and added to the Creed the words "of whose kingdom there shall be no end," thereby affirming the kingly dignity of Christ.
6. Since this Holy Year therefore has provided more than one opportunity to enhance the glory of the kingdom of Christ, we deem it in keeping with our Apostolic office to accede to the desire of many of the Cardinals, Bishops, and faithful, made known to Us both individually and collectively, by closing this Holy Year with the insertion into the Sacred Liturgy of a special feast of the Kingship of Our Lord Jesus Christ. This matter is so dear to Our heart, Venerable Brethren, that I would wish to address to you a few words concerning it. It will be for you later to explain in a manner suited to the understanding of the faithful what We are about to say concerning the Kingship of Christ, so that the annual feast which We shall decree may be attended with much fruit and produce beneficial results in the future.
7. It has long been a common custom to give to Christ the metaphorical title of "King," because of the high degree of perfection whereby he excels all creatures. So he is said to reign "in the hearts of men," both by reason of the keenness of his intellect and the extent of his knowledge, and also because he is very truth, and it is from him that truth must be obediently received by all mankind. He reigns, too, in the wills of men, for in him the human will was perfectly and entirely obedient to the Holy Will of God, and further by his grace and inspiration he so subjects our free-will as to incite us to the most noble endeavors. He is King of hearts, too, by reason of his "charity which exceedeth all knowledge." And his mercy and kindness[1] which draw all men to him, for never has it been known, nor will it ever be, that man be loved so much and so universally as Jesus Christ. But if we ponder this matter more deeply, we cannot but see that the title and the power of King belongs to Christ as man in the strict and proper sense too. For it is only as man that he may be said to have received from the Father "power and glory and a kingdom,"[2] since the Word of God, as consubstantial with the Father, has all things in common with him, and therefore has necessarily supreme and absolute dominion over all things created.

QUAS PRIMAS LETTRE ENCYCLIQUE DE SA SAINTETÉ LE PAPE PIE XI DE L'INSTITUTION D'UNE FÊTE DU CHRIST-ROI: Nous proclamions ouvertement deux choses: l'une, que ce débordement de maux sur l'univers provenait de ce que la plupart des hommes avaient écarté Jésus-Christ et sa loi très sainte des habitudes de leur vie individuelle aussi bien que de leur vie familiale et de leur vie publique; l'autre, que jamais ne pourrait luire une ferme espérance de paix durable entre les peuples tant que les individus et les nations refuseraient de reconnaître et de proclamer la souveraineté de Notre Sauveur. C'est pourquoi, après avoir affirmé qu'il fallait chercher la paix du Christ par le règne du Christ, Nous avons déclaré Notre intention d'y travailler dans toute la mesure de Nos forces ; par le règne du Christ, disions-Nous, car, pour ramener et consolider la paix, Nous ne voyions pas de moyen plus efficace que de restaurer la souveraineté de Notre Seigneur.











QUAS PRIMAS



LETTRE ENCYCLIQUE
DE SA SAINTETÉ LE PAPE PIE XI

DE L'INSTITUTION D'UNE FÊTE DU CHRIST-ROI.




Aux Patriarches, Primats, Archevêques, Evêques et autres ordinaires de lieu, en paix et communion avec le Siège apostolique.
1. Dans (1) la première Encyclique qu'au début de Notre Pontificat Nous adressions aux évêques du monde entier (2), Nous recherchions la cause intime des calamités contre lesquelles, sous Nos yeux, se débat, accablé, le genre humain.
Or, il Nous en souvient, Nous proclamions ouvertement deux choses: l'une, que ce débordement de maux sur l'univers provenait de ce que la plupart des hommes avaient écarté Jésus-Christ et sa loi très sainte des habitudes de leur vie individuelle aussi bien que de leur vie familiale et de leur vie publique; l'autre, que jamais ne pourrait luire une ferme espérance de paix durable entre les peuples tant que les individus et les nations refuseraient de reconnaître et de proclamer la souveraineté de Notre Sauveur. C'est pourquoi, après avoir affirmé qu'il fallait chercher la paix du Christ par le règne du Christ, Nous avons déclaré Notre intention d'y travailler dans toute la mesure de Nos forces ; par le règne du Christ, disions-Nous, car, pour ramener et consolider la paix, Nous ne voyions pas de moyen plus efficace que de restaurer la souveraineté de Notre Seigneur.
2. Depuis, Nous avons clairement pressenti l'approche de temps meilleurs en voyant l'empressement des peuples à se tourner - les uns pour la première fois, les autres avec une ardeur singulièrement accrue - vers le Christ et vers son Eglise, unique dispensatrice du salut: preuve évidente que beaucoup d'hommes, jusque-là exilés, peut-on dire, du royaume du Rédempteur pour avoir méprisé son autorité, préparent heureusement et mènent à son terme leur retour au devoir de l'obéissance.
Tout ce qui est survenu, tout ce qui s'est fait au cours de l'Année sainte, digne vraiment d'une éternelle mémoire, n'a-t-il pas contribué puissamment à l'honneur et à la gloire du Fondateur de l'Eglise, de sa souveraineté et de sa royauté suprême?
Voici d'abord l'Exposition des Missions, qui a produit sur l'esprit et sur le cœur des hommes une si profonde impression. On y a vu les travaux entrepris sans relâche par l'Eglise pour étendre le royaume de son Epoux chaque jour davantage sur tous les continents, dans toutes les îles, même celles qui sont perdues au milieu de l'océan; on y a vu les nombreux pays que de vaillants et invincibles missionnaires ont conquis au catholicisme au prix de leurs sueurs et de leur sang; on y a vu enfin les immenses territoires qui sont encore à soumettre à la douce et salutaire domination de notre Roi.
Voici les pèlerins accourus, de partout, à Rome, durant l'Année sainte, conduits par leurs évêques ou par leurs prêtres. Quel motif les inspirait donc, sinon de purifier leurs âmes et de proclamer, au tombeau des Apôtres et devant Nous, qu'ils sont et qu'ils resteront sous l'autorité du Christ?
Voici les canonisations, où Nous avons décerné, après la preuve éclatante de leurs admirables vertus, les honneurs réservés aux saints, à six confesseurs ou vierges. Le règne de notre Sauveur n'a-t-il pas, en ce jour, brillé d'un nouvel éclat? Ah! quelle joie, quelle consolation ce fut pour Notre âme, après avoir prononcé les décrets de canonisation, d'entendre, dans la majestueuse basilique de Saint Pierre, la foule immense des fidèles, au milieu du chant de l'action de grâces, acclamer d'une seule voix la royauté glorieuse du Christ: Tu Rex gloriae Christe!
A l'heure où les hommes et les Etats sans Dieu, devenus la proie des guerres qu'allument la haine et des discordes intestines, se précipitent à la ruine et à la mort, l'Eglise de Dieu, continuant à donner au genre humain l'aliment de la vie spirituelle, engendre et élève pour le Christ des générations successives de saints et de saintes; le Christ, à son tour, ne cesse d'appeler à l'éternelle béatitude de son royaume céleste ceux en qui il a reconnu de très fidèles et obéissants sujets de son royaume terrestre.
Voici encore le XVIe centenaire du Concile de Nicée qui coïncida avec le grand Jubilé. Nous avons ordonné de célébrer cet anniversaire séculaire; Nous l'avons Nous-même commémoré dans la basilique vaticane, d'autant plus volontiers que c'est ce Concile qui définit et proclama comme dogme de foi catholique la consubstantialité du Fils unique de Dieu avec son Père; c'est lui qui, en insérant dans sa formule de foi ou Credo les mots cuius regni non erit finis, affirma du même coup la dignité royale du Christ.
Ainsi donc, puisque cette Année sainte a contribué en plus d'une occasion à mettre en lumière la royauté du Christ, Nous croyons accomplir un acte des plus conformes à Notre charge apostolique en accédant aux suppliques individuelles ou collectives de nombreux cardinaux, évêques ou fidèles; Nous clôturerons donc cette année par l'introduction dans la liturgie de l'Eglise d'une fête spéciale en l'honneur de Notre Seigneur Jésus-Christ Roi.
Ce sujet, Vénérables Frères, Nous tient à ce point à cœur que Nous désirons vous en entretenir quelques instants; il vous appartiendra ensuite de rendre accessible à l'intelligence et aux sentiments de votre peuple tout ce que Nous dirons sur le culte du Christ-Roi, afin d'assurer, dès le début et pour plus tard, des fruits nombreux à la célébration annuelle de cette solennité.


LETANÍAS A JESUCRISTO REY .FUERA DE CRISTO NO HAY QUE BUSCAR LA SALVACIÓN EN NINGÚN OTRO .JESUCRISTO, SOBERANO SEÑOR Y REY DE LOS REYES ,De la Encíclica Quas Primas del Papa Pío XI


-Señor, ten misericordia de nosotros,
-Cristo, ten misericordia de nosotros,
-Señor, ten misericordia de nosotros,
-Cristo óyenos,
-Cristo escúchanos,

-Dios, Padre celestial, Ten misericordia de nosotros
-Dios Hijo, Redentor del mundo,
-Dios Espíritu Santo,
-Trinidad santa, un solo Dios,

-Jesús, Rey, verdadero Dios y verdadero hombre, Ten piedad de nosotros
-Jesús, Rey de los cielos y de la tierra,
-Jesús, Rey de los ángeles,
-Jesús, Rey de los apóstoles,
-Jesús, Rey de los mártires,
-Jesús, Rey de los confesores,
-Jesús, Rey de los vírgenes,
-Jesús, Rey de todos los santos,
-Jesús, Rey de la santa Iglesia,
-Jesús, Rey de los sacerdotes,
-Jesús, Rey de los reyes,
-Jesús, Rey de las naciones,
-Jesús, Rey de nuestros corazones,
-Jesús, Rey y esposo de nuestras almas,
-Jesús, Rey, Salvador y Redentor nuestro,
-Jesús, Rey, y Dios nuestro,
-Jesús, Rey y Maestro nuestro,
-Jesús, Rey y Pontífice nuestro,
-Jesús, Rey y Juez nuestro,
-Jesús, Rey de gracia y santidad,
-Jesús, Rey de amor y justicia,
-Jesús, Rey de vida y de paz,
-Jesús, Rey de la verdad y de la sabiduría,
-Jesús, Rey del universo,
-Jesús, Rey de la gloria,
-Jesús, Rey Altísimo,
-Jesús, Rey Todopoderoso,
-Jesús, Rey invencible,
-Jesús, Rey sapientísimo,
-Jesús, Rey benevolentísimo,
-Jesús, Rey pacientísimo
-Jesús, Rey flagelado,
-Jesús, Rey coronado de espinas,
-Jesús, Rey crucificado,
-Jesús, Rey gloriosamente resucitado,
-Jesús, Rey de amor en el Santísimo Sacramento,
-Jesús, Rey nuestro amantísimo,

-Cordero de Dios, que quitas los pecados del mundo,
Perdónanos, Señor.-Cordero de Dios, que quitas los pecados del mundo,
Escúchanos Señor.-Cordero de Dios, que quitas los pecados del mundo,
Ten misericordia de nosotros.V. Bendecid vuestro pueblo, oh Jesús Rey; gobernadnos y protegednos.
R. Vivid y reinad en nuestros corazones y en los corazones de todos los hombres.Oración.
Omnipotente y sempiterno Dios, que en vuestro amado Hijo, Rey del universo, resolvisteis renovar todas las cosas, conceded benignamente que todos los hombres pecadores se sujeten a su suave yugo y dominio, quien vive y reina con Vos por los siglos de los siglos. Amén.

FUERA DE CRISTO NO HAY QUE BUSCAR LA SALVACIÓN EN NINGÚN OTRO


CARÁCTER DE LA REALEZA DE CRISTO

a) Triple potestad


Viniendo ahora a explicar la fuerza y naturaleza de este principado y soberanía de Jesucristo, indicaremos brevemente que contiene una triple potestad, sin la cual apenas se concibe un verdadero y propio principado. Los testimonios, aducidos de las Sagradas Escrituras, acerca del imperio universal de nuestro Redentor, prueban más que suficientemente cuanto hemos dicho; y es dogma, además, de fe católica, que Jesucristo fue dado a los hombres como Redentor, en quien deben confiar, y como legislador a quien deben obedecer. Los santos Evangelios no sólo narran que Cristo legisló, sino que nos lo presentan legislando. En diferentes circunstancias y con diversas expresiones dice el Divino Maestro que quienes guarden sus preceptos demostrarán que le aman y permanecerán en su caridad. El mismo Jesús, al responder a los judíos, que le acusaban de haber violado el sábado con la maravillosa curación del paralítico, afirma que el Padre le había dado la potestad judicial, porque el Padre no juzga a nadie, sino que todo el poder de juzgar se lo dio al Hijo. En lo cual se comprende también su derecho de premiar y castigar a los hombres, aun durante su vida mortal, porque esto no puede separarse de una forma de juicio. Además, debe atribuirse a Jesucristo la potestad llamada ejecutiva, puesto que es necesario que todos obedezcan a su mandato, potestad que a los rebeldes inflige castigos, a los que nadie puede sustraerse.

b) Campo de la realeza de Cristo

a) En Lo espiritualSin embargo, los textos que hemos citado de la Escritura demuestran evidentísimamente, y el mismo Jesucristo lo confirma con su modo de obrar, que este reino es principalrnente espiritual y se refiere a las cosas espirituales. En efeeto, en varias ocasiones, cuando los judíos, y aun los mismos apóstoles, imaginaron erróneamente que el Mesías devolvería la libertad al pueblo y restablecería el reino de Israel, Cristo les quitó y arrancó esta vana imaginación y esperanza. Asimisrno, cuando iba a ser proclamado Rey por la muchedumbre, que, llena de admiración, le rodeaba, El rehusó tal títuto de honor huyendo y escondiéndose en la soledad. Finalmente, en presencia del gobernador romano manifestó que su reino no era de este mundo. Este reino se nos muestra en los evangelios con tales caracteres, que los hombres, para entrar en él, deben prepararse haciendo penitencia y no pueden entrar sino por la fe y el bautismo, el cual, aunque sea un rito externo, significa y produce la regeneración interior. Este reino únicamente se opone al reino de Satanás y a la potestad de las tinieblas; y exige de sus súbditos no sólo que, despegadas sus almas de las cosas y riquezas terrenas, guarden ordenadas costumbres y tengan hambre y sed de justicia, sino también que se nieguen a sí mismos y tomen su cruz. Habiendo Cristo, como Redentor, rescatado a la Iglesia con su Sangre y ofreciéndose a sí mismo, como Sacerdote y como Víctima, por los pecados del mundo, ofrecimiento que se renueva cada día perpetuamente, ¿quién no ve que la dignidad real del Salvador se reviste y participa de la naturaleza espiritual de ambos oficios?

b) En lo temporalPor otra parte, erraría gravemente el que negase a Cristo-Hombre el poder sobre todas las cosas humanas y temporales, puesto que el Padre le confiríó un derecho absolutísimo sobre las cosas creadas, de tal suerte que todas están sometidas a su arbitrio. Sin embargo de ello, mientras vivió sobre la tierra se abstuvo enteramente de ejercitar este poder, y así como entonces despreció la posesión y el cuidado de las cosas humanas, así también permitió, y sigue permitiendo, que los poseedores de ellas las utilicen.
Acerca de lo cual dice bien aquella frase: No quita los reinos mortales el que da los celestiales. Por tanto, a todos los hombres se extiende el dominio de nuestro Redentor, como lo afirman estas palabras de nuestro predecesor, de feliz memoria, León XIII, las cuales hacemos con gusto nuestras: El imperio de Cristo se extiende no sólo sobre los pueblos católicos y sobre aquellos que habiendo recibido el bautismo pertenecen de derecho a la Iglesia, aunque el error los tenga extraviados o el cisma los separe de la caridad, sino que comprende también a cuantos no participan de la fe cristiana, de suerte que bajo la potestad de Jesús se halla todo el género humano.

c) En los individuos y en la sociedad


El es, en efecto, la fuente del bien público y privado. Fuera de El no hay que buscar la salvación en ningún otro; pues no se ha dado a los hombres otro nombre debajo del cielo por el cual debamos salvarnos.
El es sólo quien da la prosperidad y la felicidad verdadera, así a los individuos como a las naciones: porque la felicidad de la nación no procede de distinta fuente que la felicidad de los ciudadanos, pues la nación no es otra cosa que el conjunto concorde de ciudadanos. No se nieguen, pues, los gobernantes de las naciones a dar por sí mismos y por el pueblo públicas muestras de veneración y de obediencia al imperio de Cristo si quieren conservar incólume su autoridad y hacer la felicidad y la fortuna de su patria. Lo que al comenzar nuestro pontificado escribíamos sobre el gran menoscabo que padecen la autoridad y el poder legítimos, no es menos oportuno y necesario en los presentes tiempos, a saber: «Desterrados Dios y Jesucristo —lamentábamos— de las leyes y de la gobernación de los pueblos, y derivada la autoridad, no de Dios, sino de los hombres, ha sucedido que... hasta los mismos fundamentos de autoridad han quedado arrancados, una vez suprimida la causa principal de que unos tengan el derecho de mandar y otros la obligación de obedecer. De lo cual no ha podido menos de seguirse una violenta conmoción de toda la humana sociedad privada de todo apoyo y fundamento sólido».
En cambio, si los hombres, pública y privadamente, reconocen la regia potestad de Cristo, necesariamente vendrán a toda la sociedad civil increíbles beneficios, como justa libertad, tranquilidad y disciplina, paz y concordia. La regia dignidad de Nuestro Señor, así como hace sacra en cierto modo la autoridad humana de los jefes y gobernantes del Estado, así también ennoblece los deberes y la obediencia de los súbditos. Por eso el apóstol San Pablo, aunque ordenó a las casadas y a los siervos que reverenciasen a Cristo en la persona de sus maridos y señores, mas también les advirtió que no obedeciesen a éstos como a simples hombres, sino sólo como a representantes de Cristo, porque es indigno de hombres redimidos por Cristo servir a otros hombres: Rescatados habéis sido a gran costa; no queráis haceros siervos de los hombres.

Y si los príncípes y los gobernantes legítimamente elegidos se persuaden de que ellos mandan, más que por derecho propio por mandato y en representación del Rey divino, a nadie se le ocultará cuán santa y sabiamente habrán de usar de su autoridad y cuán gran cuenta deberán tener, al dar las leyes y exigir su cumplimiento, con el bien común y con la dignidad humana de sus inferiores. De aquí se seguirá, sin duda, el florecimiento estable de la tranquilidad y del orden, suprimida toda causa de sedición; pues aunque el ciudadano vea en el gobernante o en las demás autoridades públicas a hombres de naturaleza igual a la suya y aun indignos y vituperables por cualquier cosa, no por eso rehusará obedecerles cuando en ellos contemple la imagen y la autoridad de Jesucristo, Dios y hombre verdadero.
En lo que se refiere a la concordia y a la paz, es evidente que, cuanto más vasto es el reino y con mayor amplitud abraza al género humano, tanto más se arraiga en la conciencia de los hombres el vínculo de fraternidad que los une. Esta convicción, así como aleja y disipa los conflictos frecuentes, así también endulza y disminuye sus amarguras. Y si el reino de Cristo abrazase de hecho a todos los hombres, como los abraza de derecho, ¿por qué no habríamos de esperar aquella paz que el Rey pacífico trajo a la tierra, aquel Rey que vino para reconciliar todas las cosas; que no vino a que le sirviesen, sino a servir; que siendo el Señor de todos, se hizo a sí mismo ejemplo de humildad y estableció como ley principal esta virtud, unida con el mandato de la caridad; que, finalmente dijo: Mi yugo es suave y mi carga es ligera.
¡Oh, qué felicidad podríamos gozar si los individuos, las familias y las sociedades se dejaran gobernar por Cristo! Entonces verdaderamente —diremos con las mismas palabras de nuestro predecesor León XIII dirigió hace veinticinco años a todos los obispos del orbe católico—, entonces se podrán curar tantas heridas, todo derecho recobrará su vigor antiguo, volverán los bienes de la paz, caerán de las manos las espadas y las armas, cuando todos acepten de buena voluntad el imperio de Cristo, cuando le obedezcan, cuando toda lengua proclame que Nuestro Señor Jesucristo está en la gloria de Dios Padre.
* De la Encíclica Quas Primas del Papa Pío XI

JESUCRISTO, SOBERANO SEÑOR Y REY DE LOS REYES

LA REALEZA DE CRISTO


Ha sido costumbre muy general y antigua llamar Rey a Jesucristo, en sentido metafórico, a causa del supremo grado de excelencia que posee y que le encumbra entre todas las cosas creadas. Así, se dice que reina en las inteligencias de los hombres, no tanto por el sublime y altísimo grado de su ciencia cuanto porque El es la Verdad y porque los hombres necesitan beber de El y recibir obedientemente la verdad. Se dice también que reina en las voluntades de los hombres, no sólo porque en El la voluntad humana está entera y perfectamente sometida a la santa voluntad divina, sino también porque con sus mociones e inspiraciones influye en nuestra libre voluntad y la enciende en nobilísimos propósitos. Finalmente, se dice con verdad que Cristo reina en los corazones de los hombres porque, con su supereminente caridad y con su mansedumbre y benignidad, se hace amar por las almas de manera que jamás nadie —entre todos los nacidos— ha sido ni será nunca tan amado como Cristo Jesús. Mas, entrando ahora de lleno en el asunto, es evidente que también en sentido propio y estricto le pertenece a Jesucristo como hombre el título y la potestad de Rey; pues sólo en cuanto hombre se dice de El que recibió del Padre la potestad, el honor y el reino; porque como Verbo de Dios, cuya sustancia es idéntica a la del Padre, no puede menos de tener común con él lo que es propio de la divinidad y, por tanto, poseer también como el Padre el mismo imperio supremo y absolutísimo sobre todas las criaturas.

a) En el Antiguo Testamento


Que Cristo es Rey, lo dicen a cada paso las Sagradas Escrituras.
Así, le llaman el dominador que ha de nacer de la estirpe de Jacob; el que por el Padre ha sido constituido Rey sobre el monte santo de Sión y recibirá las gentes en herencia y en posesión los confines de la tierra. El salmo nupcial, donde bajo la imagen y representación de un Rey muy opulento y muy poderoso se celebraba al que había de ser verdadero Rey de Israel, contiene estas frases: El trono tuyo, ¡oh Dios!, permanece por los siglos de los siglos; el cetro de su reino es cetro de rectitud. Y omitiendo otros muchos textos semejantes, en otro lugar, como para dibujar mejor los caracteres de Cristo, se predice que su reino no tendrá límites y estará enriquecido con los dones de la justicia y de la paz: Florecerá en sus días la justicia y la abundancia de paz... y dominará de un mar a otro, y desde el uno hasta el otro extrema del orbe de la tierra.

A este testimonio se añaden otros, aún más copiosos, de los profetas, y principalmente el conocidísimo de Isaías: Nos ha nacido un Párvulo y se nos ha dado un Hijo, el cual lleva sobre sus hombros el principado; y tendrá por nombre el Admirable, el Consejero, Dios, el Fuerte, el Padre del siglo venidero, el Príncipe de Paz. Su imperio será amplificado y la paz no tendrá fin; se sentará sobre el solio de David, y poseerá su reino para afianzarlo y consolidarlo haciendo reinar la equidad y la justicia desde ahora y para siempre. Lo mismo que Isaías vaticinan los demás profetas. Así Jeremías, cuando predice que de la estirpe de David nacerá el vástago justo, que cual hijo de David reinará como Rey y será sabio y juzgará en la tierra. Así Daniel, al anunciar que el Dios del cielo fundará un reino, el cual no será jamás destruido..., permanecerá eternamente; y poco después añade: Yo estaba observando durante la visión nocturna, y he aquí que venía entre las nubes del cielo un personaje que parecía el Hijo del Hombre; quien se adelantó hacia el Anciano de muchos días y le presentaron ante El. Y diole éste la potestad, el honor y el reino: Y todos los pueblos, tribus y lenguas le servirán: la potestad suya es potestad eterna, que no le será quitada, y su reino es indestructible. Aquellas palabras de Zacarías donde predice al Rey manso que, subiendo sobre una asna y su pollino, había de entrar en Jerusalén, como Justo y como Salvador, entre las aclamaciones de las turbas, ¿acaso no las vieron realizadas y comprobadas los santos evangelistas?

b) En el Nuevo Testamento


Por otra parte, esta misma doctrina sobre Cristo Rey que hemos entresacado de los libros del Antiguo Testamento, tan lejos está de faltar en los del Nuevo que, por lo contrario, se halla magnífica y luminosamente confirmada.
En este punto, y pasando por alto el mensaje del arcángel, por el cual fue advertida la Virgen que daría a luz un niño a quien Dios había de dar el trono de David su padre y que reinaría eternamente en la casa de Jacob, sin que su reino tuviera jamás fin, es el mismo Cristo el que da testimonio de su realeza, pues ora en su último discurso al pueblo, al hablar del premio y de las penas reservadas perpetuamente a los justos y a los réprobos; ora al responder al gobernador romano que públicamente le preguntaba si era Rey; ora, finalmente, después de su resurrección, al encomendar a los apóstoles el encargo de enseñar y bautizar a todas las gentes, siempre y en toda ocasión oportuna se atribuyó el título de Rey y públicamente confirmó que es Rey, y solemnemente declaró que le ha sido dado todo poder en el cielo y en la tierra. Con las cuales palabras, ¿qué otra cosa se significa sino la grandeza de su poder y la extensión infinita de su reino? Por lo tanto, no es de maravillar que San Juan le llame Príncipe de los reyes de la tierra, y que El mismo, conforme a la visión apocalíptica, lleve escrito en su vestido y en su muslo: Rey de Reyes y Señor de los que dominan. Puesto que el Padre constituyó a Cristo heredero universal de todas las cosas, menester es que reine Cristo hasta que, al fin de los siglos, ponga bajo los pies del trono de Dios a todos sus enemigos.

c) En la Liturgia


De esta doctrina común a los Sagrados Libros, se siguió necesariamente que la Iglesia, reino de Cristo sobre la tierra, destinada a extenderse a todos los hombres y a todas las naciones, celebrase y glorificase con multiplicadas muestras de veneración, durante el ciclo anual de la liturgia, a su Autor y Fundador como a Soberano Señor y Rey de los reyes.
Y así como en la antigua salmodia y en los antiguos Sacramentarios usó de estos títulos honoríficos que con maravillosa variedad de palabra expresan el mismo concepto, así también los emplea actualmente en los diarios actos de oración y culto a la Divina Majestad y en el Santo Sacrificio de la Misa. En esta perpetua alabanza a Cristo Rey descúbrese fácilmente la armonía tan hermosa entre nuestro rito y el rito oriental, de modo que se ha manifestado también en este caso que la ley de la oración constituye la ley de la creencia.

d) Fundada en la unión hipostática


Para mostrar ahora en qué consiste el fundamento de esta dignidad y de este poder de Jesucristo, he aquí lo que escribe muy bien San Cirilo de Alejandría: Posee Cristo soberanía sobre todas las criaturas, no arrancada por fuerza ni quitada a nadie, sino en virtud de su misma esencia y naturaleza. Es decir, que la soberanía o principado de Cristo se funda en la maravillosa unión llamada hipostática. De donde se sigue que Cristo no sólo debe ser adorado en cuanto Dios por los ángeles y por los hombres, sino que, además, los unos y los otros están sujetos a su imperio y le deben obedecer también en cuanto hombre; de manera que por el solo hecho de la unión hipostática, Cristo tiene potestad sobre todas las criaturas.

e) Y en la redención


Pero, además, ¿qué cosa habrá para nosotros más dulce y suave que el pensamiento de que Cristo impera sobre nosotros, no sólo por derecho de naturaleza, sino también por derecho de conquista, adquirido a costa de la redención? Ojalá que todos los hombres, harto olvidadizos, recordasen cuánto le hemos costado a nuestro Salvador. Fuisteis rescatados no con oro o plata, que son cosas perecederas, sino con la sangre preciosa de Cristo, como de un Cordero Inmaculado y sin tacha. No somos, pues, ya nuestros, puesto que Cristo nos ha comprado por precio grande; hasta nuestros mismos cuerpos son miembros de Jesucristo.
* De la Encíclica Quas primas del Papa Pío XI


« Ergo Rex es tu? Tu dixisti…

Sed Regnum meum non est de hoc mundo »

(Ioan. 18 : 33-36

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